Os alamanos eram um povo germânico ocidental, assim denominados pelos romanos, o povo de todos os homens. Eles próprios, entretanto, preferiam chamar-se de Suábios. Desde o século III, tentaram infiltrar-se pela fronteira romana do Reno-Danúbio. Séculos afora persistiram nessa pressão colonizadora, sendo, porém, sempre contidos, principalmente pela oposição dos Francos. Tal resistência fez com que os Alamanos se desviassem e se concentrassem nas atuais regiões da Alsácia, Lorena, Baden-Württemberg e a Suíça.

A língua alemã falada pelos antigos alamanos é denominada alemânico, um subgrupo dos dialetos do alto alemão. Inscrições rúnicas alemânicas como o elevo Pforzen estão entre os mais antigos testemunhos do alto alemão antigo. Acredita-se que a segunda mutação consonântica tenha se originado por volta do século V na Alemânia ou entre os lombardos. Tribos alemânicas anteriores a essa época certamente não falavam um dialeto alto alemão, e sim provavelmente um dos ainda pouco diferenciados dialetos germânicos ocidentais.

Os alamanos emergiram a partir dos irminones. De acordo com Asinius Quadratus, seu nome - "todos os homens" - indica que eles eram uma conglomeração de várias tribos formadas de bandos guerreiros, similar aos seus contemporâneos hunos. Não há razão para duvidar dessa etimologia, que é clara e específica. Outra fonte afirma que a raiz de alamano é al- da qual também deriva a palavra grega allos, "diferente, estranho", e a palavra do antigo alto alemão Elisâzzo, "Elzaz ou Alsácia", que significa "a terra no outro lado do Reno".

Fim.
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