terça-feira, 25 de outubro de 2011

Formação das monarquias.

A formação das monarquias teve força por que:
  • De fato, o processo de consolidação das monarquias foi um dos mais evidentes sinais das transformações que assinalavam a crise do sistema feudal e a construção do sistema capitalista.
  • Nesse sentido, a constituição das monarquias pode ser compreendida enquanto um processo que conseguiu atender simultaneamente os interesses dos nobres e dos burgueses.
  • Por um lado, a formação das monarquias conseguiu conter as diversas revoltas camponesas que marcaram os finais da Idade Média com a reafirmação da propriedade feudal.
  • Por outro, essas mesmas monarquias implantaram um processo de padronização fiscal e monetário que atendia a demanda econômica da classe burguesa. 
Por isso, podemos notar que o Estado Monárquico buscava preservar algumas tradições medievais e criar novos mecanismos de organização política. Nesse novo contexto, o poder local dos senhores feudais foi suprimido em favor da autoridade real. No entanto, os nobres ainda preservaram alguns importantes privilégios, principalmente no que se refere à isenção no pagamento de impostos. Somente os burgueses e a classe campesina estavam sujeitas às cobranças de taxa. 
    • Nobres:

    • Camponeses:

     
    • No campo econômico as atividades comerciais tinham papel fundamental no enriquecimento e consolidação da autoridade real. Por isso, diversos reis ficaram preocupados em adotar medidas que protegessem a economia contra a entrada de produtos estrangeiros (protecionismo) e conquistar áreas de exploração colonial, principalmente, no continente americano.
    • O rei, sendo a expressão máxima desse tipo de governo, contou não só com auxílio dos grupos sociais burgueses e nobiliárquicos. Tendo a Europa preservado uma forte religiosidade.
    • Sendo esse um processo histórico que permeou toda a Europa Ocidental, a ascensão das autoridades monárquicas foi claramente observada entre os séculos XII e XV.


    Ou seja, esse foi um período de crescimento, em todos os sentidos. Os feudos foram desaparecendo, e dando espaço a grandes cidades medievais. Onde hoje são cidades históricas.

    segunda-feira, 24 de outubro de 2011

    As feiras comerciais:

    Com o renascimento comercial,as cidades italianas tiveram beneficiamento por causa :


    ° Localização (Mar mediterrâneo): 



    Mar Mediterrâneo

    ° Fortalecimento comercial com o Oriente,com a quarta cruzada que beneficiou com a distribuição de mercadorias em todo Oriente pelo continente Europeu.

    Quarta Cruzada.

    Já na Europa Setentrional,o comércio  ampliou-se nas áreas do mar Báltico e do Norte devido a produção de lã.

    Mar Báltico.
    Mar do Norte.
    Flandres.

    Nas regiões norte e sul da Europa foram interligas para as atividades comerciais através das rotas terrestres e fluviais.
    Com as feiras de Champanhe na Europa possibilitou o reaparecimento da moeda ,deu atividades bancárias .


    Fatores que contribuiram com para o renascimento comercial:

    °Esgotamento de terras.


    °Cruzadas:


    °O contato com o Oriente:


    ° O enriquecimento dos nobres:


    Um movimento de mercadorias fez aumentar o consumo da população.


    Champagne :

    Era o ponto de encontro entre os mercadores do mar Báltico e Norte .

    Flandres:

    Passou a ser o núcleo comercial do mar Báltico e o mar do Norte . Sendo a região mais procurada.

    Ligas ou Hansas:

    Defendiam os interesses dos comerciantes . Com : troca de dinheiro, financiamentos e empréstimos. Neste comércio o produto de negociação era o próprio dinheiro. Por isso os “ trocadores de dinheiro”( banqueiros) eram importantes nas feiras. Pois nelas, não haviam padronização de moedas. Logo esses comerciantes pesavam, avaliavam e trocavam os mais variados tipos de moedas.

    quarta-feira, 17 de agosto de 2011

    Alamanos.

    O que você sabe sobre os Alamanos?

    Os alamanos eram um povo germânico ocidental, assim denominados pelos romanos, o povo de todos os homens. Eles próprios, entretanto, preferiam chamar-se de Suábios. Desde o século III, tentaram infiltrar-se pela fronteira romana do Reno-Danúbio. Séculos afora persistiram nessa pressão colonizadora, sendo, porém, sempre contidos, principalmente pela oposição dos Francos. Tal resistência fez com que os Alamanos se desviassem e se concentrassem nas atuais regiões da Alsácia, Lorena, Baden-Württemberg e a Suíça.


    A língua alemã falada pelos antigos alamanos é denominada alemânico, um subgrupo dos dialetos do alto alemão. Inscrições rúnicas alemânicas como o elevo Pforzen estão entre os mais antigos testemunhos do alto alemão antigo. Acredita-se que a segunda mutação consonântica tenha se originado por volta do século V na Alemânia ou entre os lombardos. Tribos alemânicas anteriores a essa época certamente não falavam um dialeto alto alemão, e sim provavelmente um dos ainda pouco diferenciados dialetos germânicos ocidentais.


    Os alamanos emergiram a partir dos irminones. De acordo com Asinius Quadratus, seu nome - "todos os homens" - indica que eles eram uma conglomeração de várias tribos formadas de bandos guerreiros, similar aos seus contemporâneos hunos. Não há razão para duvidar dessa etimologia, que é clara e específica. Outra fonte afirma que a raiz de alamano é al- da qual também deriva a palavra grega allos, "diferente, estranho", e a palavra do antigo alto alemão Elisâzzo, "Elzaz ou Alsácia", que significa "a terra no outro lado do Reno".


    Fim.

    Burgúndios.

    Quem eram, e o que faziam?

    Burgúndios ("os Montanheses"), são um antigo povo de origem escandinava. No baixo Império Romano, instalaram-se na Gália e na Germânia na qualidade de foederati ("federados" em latim). Tendo procurado se estender na Bélgica, foram abatidos por Aécio em 436 e transferidos para Saboia. De lá, eles se espalharam nas bacias do Saône e do Ródano. Foram submetidos pelos francos em 532 e seu território foi reunido à Nêustria. Deram seu nome à Borgonha.


    A tradição burgúndia da origem escandinava, encontra suporte na evidência dos topônimos e na arqueologia (Stjerna) e muitos consideram essa tradição como correta. Possivelmente, por que a Escandinávia estava além do horizonte das antigas fontes romanas, eles não sabiam de onde os burgúndios vinham, e as primeiras referências romanas os localizavam a leste do rio Reno. Fontes romanas antigas indicam que eles eram simplesmente outra tribo germânica oriental.


    Em algum lugar no leste europeu os burgúndios se converteram ao arianismo, o que passou a ser uma fonte de suspeita e desconfiança entre os burgúndios e o Império Romano do Ocidente católico. As discórdias eram acalmadas por volta de 500, porém, Gundobad, um dos últimos reis burgúndios, manteve uma amizade pessoal próxima com Ávito de Viena, o bispo católico de Viena. Além disso, o filho e sucessor de Gundobad, Sigismundo da Borgonha, era católico, e há evidências que muitos dos burgúndios tenham se convertido na mesma época, incluindo várias mulheres membros da família governante.

    Fim.

    Catargo.

    Conheça os Catargos.

    Cidade da costa da África do Norte, numa península próxima da qual se encontra hoje a cidade de Túnis. Foi fundada por colonizadores fenícios de Tiro (antes da data tradicional de 814 a.C.). Cartago tornou-se, dentro de pouco tempo, a capital de uma república marítima muito poderosa, que substituiu Tiro no Ocidente, criou colônias na Sicília, na Sardenha, na Espanha, enviou navegadores ao Atlântico Norte e sustentou contra Roma, sua rival, as longas guerras conhecidas pelo nome de guerras púnicas (264-146 a.C.). Possuía também uma potente marinha de guerra.


    Entre os produtos do artesanato fenício, os mais famosos eram, talvez, os tecidos tingidos cor púrpura. Os fenícios tinham alcançado uma notável habilidade na arte do tingimento e os tecidos eram apreciados a ponto de se tornarem sinal de riqueza e requinte. Os fenícios usavam tecidos de lã ou linho, e os tingiam a partir de um pigmento obtido de moluscos chamados de múrices ou murex, encontrados nas águas rasas das costas do Mediterrâneo. O processo era muito complicado e demorado, e por isso o preço desses tecidos era elevado.


    Dada a grande destruição provocada pelos romanos após a Terceira Guerra Púnica tornou-se praticamente impossível reconstituir com exatidão a cidade de Cartago. Sabe-se que era protegida no lado da península que a unia ao continente por uma tríplice fortificação: uma vala guarnecida por altos postos de observação e um parapeito, ou primeira muralha, uma segunda muralha e enfim uma terceira muralha, que abrigava grande quantidade de tropas, inclusive elefantes de guerra e cavalaria. Do lado em que esta chegava ao mar ficava provavelmente a maior fortaleza da cidade.


    Baal Hammon era o principal deus fenício adorado na colônia de Cartago, generalmente identificado pelos gregos como Cronos e pelos romanos como Saturno. Baal significa "senhor", entretanto, o significado de Hammon é incerto, sendo possível sua origem no Amón (ou Ammón), "O oculto", símbolo do poder criador e "Pai de todos os ventos" na
    mitología egípcia.


    Fim.

    Celtas.

    Quem relamente são os Celtas?

    Celtas é a designação dada a um conjunto de povos (um etnónimo), organizados em múltiplas tribos e pertencentes à família linguística indo-europeia que se espalhou pela maior parte do oeste da Europa a partir do segundo milénio a.C.. A primeira referência literária aos celtas (Κελτοί) foi feita pelo historiador grego Hecateu de Mileto no século VI a.C..

    As manifestações artísticas celtas possuem marcante originalidade, embora denotem influências asiáticas e das civilizações do Mediterrâneo (grega, etrusca e romana). Há uma nítida tendência abstrata na decoração de peças, com figuras em espiral, volutas e desenhos geométricos. Entre os objetos inumados, destacam-se peças ricamente adornadas em bronze, prata e ouro, com incisões, relevos e motivos entalhados. A influência da arte celta está ainda presente nas iluminuras medievais irlandesas e em muitas manifestações do folclore do noroeste europeu, na música e arquitectura de boa parte da Europa ocidental. Também muitos dos contos e mitos populares do ocidente europeu têm origem na cultura dos celtas.


    Os celtas exaltavam as forças telúricas expressas nos ritos propiciatórios. A natureza era a expressão máxima da Deusa Mãe. A divindade máxima era feminina, a Deusa Mãe, cuja manifestação era a própria natureza e por isso a sociedade celta embora não fosse matriarcal mesmo assim a mulher era soberana no domínio das forças da natureza. A religião celta era politeísta com características animistas, sendo os ritos quase sempre realizados ao ar livre. Suspeita-se que algumas das suas cerimônias envolviam sacrifícios humanos. O calendário anual possuía várias festas místicas, como o Imbolc e o Belthane,
     assim como celebrações dos equinócios e solstícios.


    Fim.

    Francos.

    Que tal aprender sobre os Francos?

    Os francos formavam uma das tribos germânicas que adentraram o espaço do império romano a partir da Frísia como foederati e estabeleceram um reino duradouro na área que cobre a maior parte da França dos dias de hoje e na região da Francônia na Alemanha, formando a semente histórica de ambos esses países modernos.


    A palavra franco significava "livre" na língua franca. A liberdade não se estendia às mulheres ou à população de escravos que se instalou junto com os francos livres. Inicialmente havia duas subdivisões principais entre os francos: os francos sálios ("salgado") e os ripuários ("rio"). Por volta do século IX essa divisão havia se tornado virtualmente inexistente, mas continuou por algum tempo a ter implicações para o sistema legal sob o qual a pessoa poderia ser julgada.


    Os reinados dos primeiros chefes francos—Faramond (cerca de 419 até cerca de 427) e Clódio (cerca de 427 até cerca de 447)—parecem ser mais mito do que factos, e sua relação com a dinastia merovíngia permanece incerta.
    Gregório menciona Clódio como o primeiro rei que começou a conquista da Gália tomando Camaracum (hoje Cambrai) e expandiu a fronteira até o rio Somme. Isso provavelmente levou algum tempo; Sidônio relata que Aetio (ou Aécio) surpreendeu os francos e os rechaçou (provavelmente por volta de 431). Esse período marca o início de uma situação que ía durar por muitos séculos: os francos germânicos se tornaram líderes sobre um número cada vez maior de subalternos galo-romanos.


    É difícil estabelecer quando os povos da França deixaram de se denominar "francos" para a forma "franceses" actual. Até ao século XIII, os reis da dinastia capetiana de França continuar-se-iam a intitular rex Francorum (rei dos Francos). O termo rex Franciæ (rei de França) surgiria em um documento de 1204 no reinado de Filipe II de França e a sua utilização foi gradual, mas seria só o neto deste, São Luís, que alteraria o título oficial do monarca para rei de França.


    Fim.